sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Colli.

As vezes eu te procuro no olhar intenso e agitado que marca tua face. Juro, há muito por encontrar!
E, desculpe-me a franqueza, ou você desconhece sua inteligência, ou esconde na simpatia do sorriso ansioso a explosão de pensamentos criativos e gigantes.
Não preciso dizer (mas digo) que a primeira opção sirva apenas para alimentar minha curiosidade.
“Menina, como você é grande!” Não te dizem meus olhos?! Eu visiono, projeto, constato você.
Será que você também se procura, será que já se sabe?!
Confesso, tarefa louca à qual me lancei, tento decifrar-te para mim, para os outros, para ti. Escondes-te mulher, na menina da expansividade?

Não sei mais quais caminhos trilhar, pois, tudo foi iniciado quando parei meus minutos (alguns deles) para me pôr a pensar sobre quem és (empenho-me nisso tão espontaneamente a cada vez que te vejo vibrando por entre, por sobre, dentro dos livros, nas entranhas do conhecimento, no passeio pela cultura e arte, na busca incessante do saber, quando leio algo que escreveu). Por agora, declaro minha admiração, é tudo o que posso fazer.

“Menina, como você é grande!” Não te diz minha procura, que pouco da sua grandeza pode ver?!

Que esta seja a estreia de uma série, seja lá do que for.
É possível que nunca uma jovem amiga me tenha ocasionado tamanha admiração, confesso.

Ou é grande minha ingenuidade, ou minhas projeções cumpri-ser-ão. Não preciso dizer (mas digo) acredito tão mais na segunda assertiva.

Sua (provavelmente) mais recente admiradora,

Samara Belchior.

(Texto de Autoria de Samara Belchior)

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